
Tão úmidos e túmidos
teus lábios segredam meu fado
Entreabrem-se ao meu paladar
salivando desejos
aguçando-me beijos
sussurrando desvelos
Doce sabor que me tesa
fazendo da língua, presa
no farfalhar sem destreza
que deixa escapar
sem defesa
teus desejos perdidos
nos ensejos dos seios
que te acenam entumecidos
Doce incerteza no ensejo
das mãos que percorrem as fendas
do olhar nu, que me desvenda
dos pelos que roçam veredas
por onde adentras
teu corpo contentas
e enreda nas minhas sedas.
Doce (e cruel) sabor da espera!
Que venhas aos meus desvelos
locupletando-me os meios
e segredando-me enfim os teus beijos!
Monica San
Entreabrem-se ao meu paladar
salivando desejos
aguçando-me beijos
sussurrando desvelos
Doce sabor que me tesa
fazendo da língua, presa
no farfalhar sem destreza
que deixa escapar
sem defesa
teus desejos perdidos
nos ensejos dos seios
que te acenam entumecidos
Doce incerteza no ensejo
das mãos que percorrem as fendas
do olhar nu, que me desvenda
dos pelos que roçam veredas
por onde adentras
teu corpo contentas
e enreda nas minhas sedas.
Doce (e cruel) sabor da espera!
Que venhas aos meus desvelos
locupletando-me os meios
e segredando-me enfim os teus beijos!
Monica San
OI moniquinha, gostei da sua expressão poética sobretudo na musicalidade das palavras, na postura que as letras assumem a cada momento, alternadamente entre consoantes e vogais. bjs antonio
ResponderExcluirObrigada Antonio, pela visita e pelo comentário generoso.
ResponderExcluirAbraços.