Surfista de lotação. Sorria, assim, como se a onda o levasse a outras ondas. E a platéia, ainda que não o aplaudisse, seguia com os olhos indignada.
Era o seu momento êxtase (ou crak), em ondas gigantes.
Eu, em mim, despertava o momento ira. Raiva do mundo, raiva da vida, raiva da onda.
Dessa "onda" de permissividade coletiva.
Dos olhos que nada vêm, e das mãos que nada fazem.
Da justiça, que às cegas, tateia.
Monica San
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