Este frio que se faz n'alma
que ao vento é alheio
e que da chuva não tem senão
a parecência em conta-gotas
que se vai escorrendo
Este frio que vai estremecendo
e fazendo doer até o que não se sente
calor ausente que faz exangue
cada dia, cada hora, cada momento
É frívolo sentimento
parco senão melancólico e efêmero
misancene d'alma lírica
que do lamento faz poesia e do sentir
(que ora se sente)
faz mentir até o amor, contrapartido
numa verborragia renitente!
Monica San
que ao vento é alheio
e que da chuva não tem senão
a parecência em conta-gotas
que se vai escorrendo
Este frio que vai estremecendo
e fazendo doer até o que não se sente
calor ausente que faz exangue
cada dia, cada hora, cada momento
É frívolo sentimento
parco senão melancólico e efêmero
misancene d'alma lírica
que do lamento faz poesia e do sentir
(que ora se sente)
faz mentir até o amor, contrapartido
numa verborragia renitente!
Monica San
Nenhum comentário:
Postar um comentário