
São escuros, úmidos
e solitários os porões secretos
por onde escoam
as minhas madrugadas.
Não há sol que os alcance nem
som que rompa o silêncio.
Adormeço ali todos os meus dias,
até que tudo deixe de ser...
e nada mais haja para segredar.
Monica San
Adorei o texto, mas o q me chamou atenção msm foi a imagem, pq vc escolheu? se tinha uma ligação eu não captei...
ResponderExcluirOi Fernanda!
ResponderExcluirBem, eu falo de algo secreto, algo silenciado por ora... mas o silêncio um dia acaba sendo quebrado, sendo liberto. Não sei se viu "O silêncio dos inocentes", a imagem lembrou-me o filme, onde o assassino (um serial killer) deixava um casulo de libélula no interior da garganta da vítima, como uma marca. Algo que significava não só o silêncio da vítima mas a prisão da libélula, que era impedida de sair do casulo e voar livremente (minha interpretação). Um segredo é assim... silêncio que aprisiona, mas que um dia acaba sendo descoberto ou simplesmente perdendo o sentido de manter-se oculto.
Obrigada pela visita.
beijos!