
Num aparte da nossa oração conjugada
nossos verbos tocaram um acorde infinito
nosso eco rompeu viscerais madrugadas
nossas partes fundidas num coito balido
Foste o grito em meu ventre há muito perdido
Fui teu ego acalmado na chama sentida
minha pele em teu corpo, o frio aquecido
teu prazer em min'alma, um sopro de vida!
Nosso algoz foi o tempo cravando o passado
no leito onde Eros transbordava seu leite
Despertando a Psiquê no aparte do amado
jorra o sangue vertendo lembranças tardias
de um ardor trespassado no puro deleite
acordando, d'um sopro, duas almas vadias!
Monica San
Belíssimo, Moniquinha. Adorei por apreciar mais uma vez seu talento. Parabéns.
ResponderExcluirOi amiga, obrigada!
ResponderExcluirbeijos!
Mon minha linda!
ResponderExcluirler você é sempre motivo de alegria.
Beijão!
Mariano querido, alegria é ter seu carinho por aqui, obrigada!
ResponderExcluirbeijão!