Quando das minhas mãos
o tremor arrítmico marcar
os outonos sem fim
que passei à tua espera
que eu possa relembrar
Quando dos meus sentidos
a ausência se fizer sentir
e meus tantos invernos
tornarem-se remotas e frias lembranças
que eu possa esquecer
Quando da minha face
os vincos de tantas primaveras
se fizerem caminhos floridos
na memória e na alma
que eu possa sorrir
E, que ao erguer o que resta
da minha fronte altiva
em direção ao Sol, que tantas vezes
me trouxe você
eu possa ainda te esperar
no próximo verão.
Monica San
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