
queria sugar da vida o que lhe coubesse
que um féretro de responsa ele pagava
pra hora em que a derradeira enfim viesse.
Filósofo catedrático, boa casta
sonhava com os mistérios que vislumbrava
da morte tornou-se logo um entusiasta
enquanto na cana pura se embriagava.
O terno todo de linho já engomado
pisante italiano e pulmão inchado
o fígado carcomido nas carraspanas
entrega a sua vida o doidivanas.
Na lápide a inscrição de algum sacana
"Morreu de curiosidade mais um bacana!"
Monica San
Ôi Mniquinha!
ResponderExcluirQue bom passar aqui e te encontrar nos teus sonetos com bela rimas e muita senssibilidade.
Beijão menina!