08 fevereiro, 2009
Da falsidade que azeda minha língua
Tão ácidos quanto o suco ulceroso
que corrói as paredes estomacais
são os versos controversos que destilo
contra o ardil da tua farsa absurda
Não destino minha rima rasgada
a uma linha sequer do teu roteiro
não desentranho sentimentos nobres
para matá-los no teu palco grego
Não faço parte dessa tua tragédia
e não dôo minha arte à vendilhões ladinos
Da falsidade de que é feito teu brilho
quero o lustro, que trate a minha couraça
Contra ti, verme pútrido de ínfimo valor
destilo meus piores venenos
porque os melhores, curtidos em bom tempo
guardo como antidoto, contra teu olhar de pedra.
Monica San
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o blog está fantástico.
ResponderExcluirlayout lindo.
a poesia dispensa comentários.
bjo
Olá Moniquinha
ResponderExcluirNota um milhão para o seu blog.
Lindo demais, como as poês que faz!
Beijo
André