O silêncio fala tão alto
mas tão alto
que lá no coração se ouve.
Monica San
29 junho, 2011
Lições dessa nossa vida
Sempre que me vejo diante das enfermidades do corpo paro e penso no quanto somos pequenos diante da vida. No quanto somos arrogantes quando nos sentimos maiores ou melhores do que qualquer outro ser habitante deste nosso planetinha. E no quanto somos capazes de minimizar e subjugar a grandeza da nossa alma, esta sim, capaz de abarcar toda a beleza da vida e nos tornar seres muito melhores.
Isso, quando nos permitimos ser alma, mais do que corpo.
Não há respostas fáceis para questões que nos pareçam impossíveis, e talvez tais respostas nem existam, mas buscá-las é sempre um passo adiante.
Monica San
Isso, quando nos permitimos ser alma, mais do que corpo.
Não há respostas fáceis para questões que nos pareçam impossíveis, e talvez tais respostas nem existam, mas buscá-las é sempre um passo adiante.
Monica San
21 junho, 2011
Pequenos segredos
Destas noites assim
nuas de versos
melancólicas e cruas
sabe a pele que se rasga
e os olhos que encerram
órfãos de sonhos bons
destas noites
donde se grita sem voz
e os pés não fazem estrada
mais do que história
bem sabem os lábios
que ressecam versos
e salivam beijos de amor.
Delas, destas
bem mal ditas noites
que a madrugada engole
indigestas e mal paridas
mal sabem os poemas
e as palavras que nunca são ditas.
Monica San
16 junho, 2011
14 junho, 2011
Poesia marginal
12 junho, 2011
Twittando
ai a rotina, ai a mesmice, ai o tédio, tudo tão sempre no mesmo lugar
e eu tão sempre fora de ordem!
e eu tão sempre fora de ordem!
10 junho, 2011
Em curso
Que venha dos teus olhos
a lâmina afiada
e assim
trespassada e cálida
eu me saiba nua.
Que venha dos teus lábios
o verbo que incendeia
e assim
atrevida e impura
eu me saiba tua.
Que venha entremeios
tua carne rente
e assim
confluente em curso
eu te saiba mar.
Monica San
a lâmina afiada
e assim
trespassada e cálida
eu me saiba nua.
Que venha dos teus lábios
o verbo que incendeia
e assim
atrevida e impura
eu me saiba tua.
Que venha entremeios
tua carne rente
e assim
confluente em curso
eu te saiba mar.
Monica San
09 junho, 2011
Misancene
Este frio que se faz n'alma
que ao vento é alheio
e que da chuva não tem senão
a parecência em conta-gotas
que se vai escorrendo
Este frio que vai estremecendo
e fazendo doer até o que não se sente
calor ausente que faz exangue
cada dia, cada hora, cada momento
É frívolo sentimento
parco senão melancólico e efêmero
misancene d'alma lírica
que do lamento faz poesia e do sentir
(que ora se sente)
faz mentir até o amor, contrapartido
numa verborragia renitente!
Monica San
que ao vento é alheio
e que da chuva não tem senão
a parecência em conta-gotas
que se vai escorrendo
Este frio que vai estremecendo
e fazendo doer até o que não se sente
calor ausente que faz exangue
cada dia, cada hora, cada momento
É frívolo sentimento
parco senão melancólico e efêmero
misancene d'alma lírica
que do lamento faz poesia e do sentir
(que ora se sente)
faz mentir até o amor, contrapartido
numa verborragia renitente!
Monica San
Traçado II
Tempo que voa - a toa
vida que tece - breve
teia que trama - aranha
pernas pra que te quero
vento que sopra - canta
sonho que leva - enleva
nó que se faz - garganta
grito pra que te quero
hoje que urge - ontem
norte que aponta - apronta
olho que alcança - lança
sorte pra que te quero!
Monica San
vida que tece - breve
teia que trama - aranha
pernas pra que te quero
vento que sopra - canta
sonho que leva - enleva
nó que se faz - garganta
grito pra que te quero
hoje que urge - ontem
norte que aponta - apronta
olho que alcança - lança
sorte pra que te quero!
Monica San
04 junho, 2011
03 junho, 2011
Desse amor
Se teu amor do meu é cativo
e tua alma em mim fez morada
amo-te assim, sem compromisso
sempre tua, sempre encantada.
Monica San
"Allegro ma non troppo"
Sorrindo a vida é leve
levando a vida sorrio
e num descuido breve
num canto alegre sou rio
rio que vai levando
vento que vai ventando
vida que vai passando
alegro em desvario!
A vida é um breve canto
em notas e desacordes
as águas vão entoando
canções nas cordas do vento
e a vida que vai passando
ora é dor, ora contento!
Monica San
levando a vida sorrio
e num descuido breve
num canto alegre sou rio
rio que vai levando
vento que vai ventando
vida que vai passando
alegro em desvario!
A vida é um breve canto
em notas e desacordes
as águas vão entoando
canções nas cordas do vento
e a vida que vai passando
ora é dor, ora contento!
Monica San
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