25 julho, 2011
18 julho, 2011
13 julho, 2011
Verdadezinha
Tua língua no meu umbigo
- nem ligo-
ando melancólica baby
as cócegas eu nem sinto
perdi o tesão, quem diria
bem sabes... eu nunca minto.
Monica San
- nem ligo-
ando melancólica baby
as cócegas eu nem sinto
perdi o tesão, quem diria
bem sabes... eu nunca minto.
Monica San
12 julho, 2011
Confesso
o que de mais bonito eu sinto
as palavras fingem
e nos versos eu minto
não que eu seja insensível mas
é que me falta o grito!
Monica San
Palavreando
flores são palavras coloridas
farpas são palavras doloridas
o silêncio são palavras perdidas
no vão das palavras não ditas
palavras são flores bonitas
plantadas na ponta da lingua
farpas são flores caladas
no vão do silêncio esquecidas.
palavras são flores
são farpas de amores
plantadas no verso da vida!
Monica San
farpas são palavras doloridas
o silêncio são palavras perdidas
no vão das palavras não ditas
palavras são flores bonitas
plantadas na ponta da lingua
farpas são flores caladas
no vão do silêncio esquecidas.
palavras são flores
são farpas de amores
plantadas no verso da vida!
Monica San
08 julho, 2011
A pulso
07 julho, 2011
De verdades, mentiras e poetas
Se te disserem que a vida é bela
não creia
a vida é uma grande merda, isso sim!
As pessoas são falsas
a política é suja
e a justiça é realmente cega
Isso é coisa de poeta!
Só um poeta seria capaz de mentir
tamanha verdade
ou dizer tamanha mentira
como se verdade fosse
e com a certeza de um sacerdote.
Poetas não são confiáveis
(esta sim é uma grande verdade)
enganam descaradamente
dissimulam sem nenhuma culpa
comovem os fracos
envolvem os românticos
provocam os revoltosos
iludem os crédulos
rimam desgraças com sentimentos
e transformam a vida numa grande orgia
bebendo aos goles as dores alheias
e ainda fingindo não tê-las.
Isso quando não dóem e sangram
em versos angustiados
e miseravelmente tristes
Sabe-se lá quanto de verdade há nisso tudo!
Não se deve confiar a um poeta
um segredo que seja
os lamentos, guarde-os todos a salvo
longe do ladino que em boa prosa
lhe versaria a vida colorida
roubando assim o teu direito às lamúrias
e lhe plantando na face
um sorriso... um mísero sorriso.
O poeta é sempre culpado
sempre sozinho
sempre incompreendido
sempre poeta, apenas.
Mas, atente:
se lhe disserem que a vida é bela
e pior, que o amor existe
e o teu coração teimar em acreditar
respire fundo e conforme-se
você "está" irremediavelmente poeta!
Monica San
não creia
a vida é uma grande merda, isso sim!
As pessoas são falsas
a política é suja
e a justiça é realmente cega
Isso é coisa de poeta!
Só um poeta seria capaz de mentir
tamanha verdade
ou dizer tamanha mentira
como se verdade fosse
e com a certeza de um sacerdote.
Poetas não são confiáveis
(esta sim é uma grande verdade)
enganam descaradamente
dissimulam sem nenhuma culpa
comovem os fracos
envolvem os românticos
provocam os revoltosos
iludem os crédulos
rimam desgraças com sentimentos
e transformam a vida numa grande orgia
bebendo aos goles as dores alheias
e ainda fingindo não tê-las.
Isso quando não dóem e sangram
em versos angustiados
e miseravelmente tristes
Sabe-se lá quanto de verdade há nisso tudo!
Não se deve confiar a um poeta
um segredo que seja
os lamentos, guarde-os todos a salvo
longe do ladino que em boa prosa
lhe versaria a vida colorida
roubando assim o teu direito às lamúrias
e lhe plantando na face
um sorriso... um mísero sorriso.
O poeta é sempre culpado
sempre sozinho
sempre incompreendido
sempre poeta, apenas.
Mas, atente:
se lhe disserem que a vida é bela
e pior, que o amor existe
e o teu coração teimar em acreditar
respire fundo e conforme-se
você "está" irremediavelmente poeta!
Monica San
Antes do ocaso
A vida pede que se tenha sempre
um sorriso guardado na manga
que se fale de esperança
quando tudo pareça perdido
e que não se perca o sentido
daquilo que move montanhas
A vida urge um gesto amarrotado
uma chispa de sonho perdido
ou uma noite de sono
quando o que mais se espera
são dias saindo do forno
com gosto de pão quentinho
e cara lambuzada de mel
dias adocicados e sem culpas
bem paridos na madrugadice
de um tolo poeta
ou rimados com noites quentes
e embriagados de pureza
a pureza de um amor que anda doente.
A vida pede apenas
que não se deixe, que não se morra
antes que o sol cumpra seu curso.
Monica San
um sorriso guardado na manga
que se fale de esperança
quando tudo pareça perdido
e que não se perca o sentido
daquilo que move montanhas
A vida urge um gesto amarrotado
uma chispa de sonho perdido
ou uma noite de sono
quando o que mais se espera
são dias saindo do forno
com gosto de pão quentinho
e cara lambuzada de mel
dias adocicados e sem culpas
bem paridos na madrugadice
de um tolo poeta
ou rimados com noites quentes
e embriagados de pureza
a pureza de um amor que anda doente.
A vida pede apenas
que não se deixe, que não se morra
antes que o sol cumpra seu curso.
Monica San
03 julho, 2011
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