18 março, 2011

Pensamentos soltos (ao menos eles têm asas)

Já não temo tempestades...antes, desespero com dias amenos.


Me sinto pisando sobre uma linha divisória, ínfima, quase imperceptível... passar ao outro lado só depende de uma leve brisa.


Uma das únicas coisas que o imaginário não compensa é o grito... não se pode gritar de mentira, ou se grita ou se cala. Merda.


Tudo na vida se justifica. Ou por erros ou por encargos, sempre temos contas a pagar.


O domingo é um sepúlcro. Guarda em si o silêncio dos dias mortos e mal passados.


Sempre que vejo as notícias sinto que estou assistindo à um suicídio coletivo...
e me sinto conivente, essa é a pior parte.


Não dá mesmo pra tirar os pés do chão... a realidade é uma sombra insistente demais.


Gosto de pensar na noite como um silêncio produtivo... mesmo quando produz balbúrdia, e muita confusão.


Dizer uma grande verdade ou inventar uma boa mentira... tudo não passa de mera convenção.


Quem foi que disse que pra ser bom tem que ser perfeito? Que pra ser feliz tem que fazer direito?


Poesia não se explica, assim como sentimentos não se contém...

Monica San

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