Que não seja eterno
posto que o fim de tudo
já é fato quando da vida
aparta-se o sopro
mas que infinito se mostre
a cada suspiro, olhar ou gemido
quando minh'alma
na tua se poste
e o meu corpo no teu
se faça rendido.
Monica San
28 janeiro, 2012
22 janeiro, 2012
Adelante
Porque não há encanto que dure
sem que os olhos atinjam o cerne
e não há amor possível
quando o encanto se perde
...
Diz ao coração que se acalme
e ao tempo que avance
Colhe dos versos um momento de paz
e dos olhos, o orvalho que a noite traz.
Ao coração,
diz ainda que o tempo não para
mas que a estrada também nunca termina
E segue.
Monica San
sem que os olhos atinjam o cerne
e não há amor possível
quando o encanto se perde
...
Diz ao coração que se acalme
e ao tempo que avance
Colhe dos versos um momento de paz
e dos olhos, o orvalho que a noite traz.
Ao coração,
diz ainda que o tempo não para
mas que a estrada também nunca termina
E segue.
Monica San
Pensando alto... pensando muito.

amor e ódio, vida e morte, sanidade e loucura
pessoas normais raramente passam de um extremo a outro
vivem e amam sempre com lucidez.
Penso que todos os seres humanos deveriam viver
um dia ao menos, a experiência do lado oposto
sentir que o ódio é um sentimento humano
que a morte pode não ser o fim de tudo e talvez nem doa
e que a loucura pode ser a única coisa que te salva
quando a passividade apaga o teu brilho diante da platéia.
Monica San
19 janeiro, 2012
16 janeiro, 2012
...
Solidão e paz as vezes se confundem
e chorar ou sorrir, é apenas uma questão de interpretação.
Monica San
14 janeiro, 2012
Pensando muito alto
Há uma pertinácia quase irritante
nessa solidão que as vezes grita
estar só pode não passar
de uma contingência
mas ser só, já faz parte da pele
Condição incompreensível
de quem deseja o amor mas não sabe
ser dono, muito menos pertencer.
Monica San
nessa solidão que as vezes grita
estar só pode não passar
de uma contingência
mas ser só, já faz parte da pele
Condição incompreensível
de quem deseja o amor mas não sabe
ser dono, muito menos pertencer.
Monica San
11 janeiro, 2012
Respiro
Há uma alegria incompreensível
num sorriso quase bobo
quando a alma extasia
e se deleita na simplicidade
do que é verdadeiramente belo.
num sorriso quase bobo
quando a alma extasia
e se deleita na simplicidade
do que é verdadeiramente belo.
Estar em paz com o universo
e saber-se parte dele
sem que isso nos faça pesar
estar pleno de amor verdadeiro
sem que isso nos faça doer
ser ao todo uma mínima particula
indispensável à plenitude da vida
Sentir-se único
diante da disparidade de formas
e hipóteses que compõe todos os mistérios
(deste e de outros mundos)
sabendo-os tão belos quanto intocados
Ah, esse sorriso bobo carrega poucas certezas
quase nada de verdades e nenhuma ilusão
mas uma infinidade de perguntas que não
carecem de respostas... apenas de quereres.
Monica San
09 janeiro, 2012
Pensando muito alto
As vezes é preciso aprender a fechar portas
antes que a palavra domine o silêncio
e a paz se perca do lado de fora.
Monica San
07 janeiro, 2012
Paixão
Há o tempo de ser fera,
e há o tempo de ser presa.
E neste entremeio dos tempos,
há o tempo da surpresa.
É quando a fera
se desfaz em presa,
numa artimanha
que transforma o tempo
entre garras, dentes e fluidos
arrepios, suores e gemidos
presa e fera fundem-se num cio
e confusos pernas, mãos e meios
vem o tempo que escorre em fio
transbordando e conjugando veios
É o tempo da consumação!
Monica San
Assinar:
Postagens (Atom)
Respeite os direitos autorais

Blog Caleidoscopia by Monica San is licensed under a Creative Commons Atribuição-Vedada a Criação de Obras Derivadas 3.0 Brasil License.
Based on a work at caleidoscopiamonicasan.blogspot.com.