11 janeiro, 2012

Respiro

Há uma alegria incompreensível
num sorriso quase bobo
quando a alma extasia
e se deleita na simplicidade
do que é verdadeiramente belo.

Estar em paz com o universo
e saber-se parte dele
sem que isso nos faça pesar
estar pleno de amor verdadeiro
sem que isso nos faça doer
ser ao todo uma mínima particula
indispensável à plenitude da vida

Sentir-se único
diante da disparidade de formas
e hipóteses que compõe todos os mistérios
(deste e de outros mundos)
sabendo-os tão belos quanto intocados

Ah, esse sorriso bobo carrega poucas certezas
quase nada de verdades e nenhuma ilusão
mas uma infinidade de perguntas que não
carecem de respostas... apenas de quereres.

Monica San

Um comentário:

  1. devidamente copiado

    Sentir-se único
    diante da disparidade de formas
    e hipóteses que compõe todos os mistérios

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