12 agosto, 2012

Nau

Os amores das antigas canções, os sonhos esmaecidos, as lembranças, a poesia que em rítmo de coração partido vai acalentando a noite fria... e o tempo vai se fazendo moroso, pesado, longo. Suficiente talvez para longas reflexões, arrependimentos, mudanças... ou simplesmente para o silêncio.
Tempo de transbordar os rios, arrebentar entranhas e marear. Até que venha, enfim, a calmaria.


Monica San

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