27 julho, 2013

De Bandeira!


Pasárgada é o meu lugar!


lá eu canto, desafino e desatino
só, num canto...encanto, desencanto

e serei Rei, lá em Pasárgada
do meu próprio canto!
Como Bandeira cantou
Pasárgada, é pra onde eu vou

Mas a minha dele não é

Lá terei o amor
na medida que bem quiser
sem conhecer dor
tristeza que má vier

só risos serão ouvidos
crianças a gargalhar
a paz será colorida
meus pés beijarão o mar

do céu virá a canção
rimando pra se dançar
na poesia do coração
terapia pra se acalmar

e a vida será bem simples...

tudo quanto precisar
das mãos é que irá surgir
da vontade de fazer
da coragem de existir

sem desfazer o que o outro
se esforçou pra conseguir.

Ah Pasárgada querida
que Bandeira nos criou!
Foi ele, poeta da vida
que este sonho nos deixou.

Um dia, terei contigo
Pasárgada...distante ainda!
Talvez num último verso
numa doce despedida!

Um dia...


Monica San

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