Até os versos andam entalados
na garganta, na alma, na mágoa
nas mágoas, nas valas, nas águas
águas que o tempo secou
secos andam tais versos
sem vida, sem viço, sem voz
calados, descalços, à toa
na estrada que o tempo secou
mas d'alma, inda ecoam uns versos
mirrados, sofridos, cansados
sem viço, sem vida, sem voz
d'um poço que quase secou!
Monica San
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