28 junho, 2009

Traço (in)certo

Há muito que cedi meu corpo
doei minha alma
entreguei meus olhos
e das minhas mãos incertas
fiz a certeza do traço
que me traduz no descompasso
que me conduz no desenredo
que me perfaz no "ex-passo"
e me desfaz.
Sou a anti-matéria
do que antes foi peso (morto)
sou etérea e sou elementar
quando traço (incerta)
a linha imaginária
que me refaz
num ponto qualquer
do (uni)verso.

Monica San

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