Partindo-me ao meio agonizo em dores
parto que reparte meus cálidos anseios
ou mato esse amor, e livro os temores
ou deixo-o viver ardente entre meus seios!
Se trago desse amor até a gota ínfima
me perco embriagada no teu corpo úmido
insana lucidez confusa em verso e rima
querência de prazeres do teu membro túmido!
Se mato e desentranho esse amor tão lúbrico
me perco no vazio da ausência tua
perdida me encontro no teu jogo lúdico
em fuga distancio de buscar-te o corpo
mas caio em armadilha e me sinto nua...
não há como matar a parte que é meu todo!
Monica San
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